Dealema sala 101 Lyrics
            Alerta, o ser humano é básico, trágico
            Contra a própria raça, sádico
            Um bebe abandonado num saco plástico
            Adolescente apanha a SIDA com o padrasto
            Uma cabeça é decapitada no rato, noticiário:
            Invasão de canibais ao estádio, um emigrante com o crânio esmagado
            Dói tanto como um pai que perde lentamente um filho
            Ignorado, um videojogo que acaba em a__assinato
            A religião eleva a fé do bombista fanático
            Um acidente na estrada pode acabar num obrigado,
            Ou então com a frase 'eu mato-te'
            Violência gera violência, violência gera ignorância, ignorância gera violência
            Se és dotado de inteligência quebra a cadeia,
            Tu és dotado de inteligência quebra a cada.
        
            Ignorância gera violência, nela nunca procurei abrigo
            Cultivo a paz pela subsistência da existência deste universo onde resido
            Se estás a um passo do abismo pensa bem,
            Será que vale mesmo a pena ir mais além?
            A consequencia do acto torna-te refém,
            Não queiras para os outros o que não queres para ti também.
        
            E ele puxou o gatilho da 6.35, bazou, deixou sangue no recinto
            Ele era um puto normal, um puto bombástico
            Mas era mal tratado pelo padrasto, a mãe nao tinha tempo para intrevir
            Trabalhava horas extras numa fábrica para subsistir
            Sem tempo para o acompanhar ou dar educação
            Primeiro meteu patelas, depois veio o sabão
            Passou para os quilos, depois veio o filho,
            Passou para as bases, depois o vicio (e a ressaca)
            Começaram os a__altos à mão armada, a joalharias
            Com fiats unos roubados e gunarias de todos os lugares
            De todos os bairros, do Aleixo ao Tarrafal até criar um gang loca
            O seu pai estava demente, estava a flipar
            Veterano, ex-combatente do ultra-mar
            Tinha ido para morrer, tinha ido para matar
            Mas não estava preparado para o que ia enfrentar
            Veio traumatizado com quem tinha matado
            Com pastilhas que tinha tomado, obrigado a ingeri-las com a comida
            Continham LSD e anfetaminas, drogas quimicas
            O puto acabou condenado, encarcerado
            A mãe com um desgosto e o pai alcoolizado
        
            Pousa essa arma, e lê um livro, não é mau carma
            Diz livre-arbitrio, ve se tens calma, vence esse vicio
            Andas em circulo, quebra esse ciclo, nãos estás perdido
            Há um caminho, tens uma mente, alimenta o espirito
            Planta a s____te, sê positivo, dissipa o ódio e ama o próximo
        
            Ignorância gera violência, nela nunca procurei abrigo
            Cultivo a paz pela subsistência da existência deste universo onde resido
            Se estás a um passo do abismo pensa bem,
            Será que vale mesmo a pena ir mais além?
            A consequencia do acto torna-te refém,
            Nao queiras para os outros o que nao queres para ti também.
        
            (Merdas antecedem a alvorada da alma. Quando estiveres na merda por favor tem calma. Sobrevivência diária.)
        
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