Semo bem loco, loco de bueno, mas temo veneno na
fôia da faca. Quando o sangue ferve, viremo a cabeça! Por Deus paisano... Ninguém Ataca!

Não afrochemo nem nos lançante
Pois semo loco de dá com pau
Cruzemo a nado se o rio não da vau
Neste mundo veio, flor de cabuloso
E o mala bruja quando esconde o toso
Nóis esporiemo bem no sangrador

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Em rancho de china se campeamo amor
Entremo sem sono e garantimo o poso
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Semo medonho no cabo da dança
Gostemo mesmo é do buchincho grosso
Que é pra sair tramando o pescoço
Ao trote largo n'alguma rancheira
Viver cantante e levantando poeira
Cousa gaúcha, vício de campanha
Limpemo a guela num trago de canha
Pois semo loco de lá da fronteira

.2x
Semo bem loco, loco de bueno, mas temo veneno na
fôia da faca. Quando o sangue ferve, viremo a cabeça! Por Deus paisano, ninguém ataca!
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Nois semo loco lá da fronteira
De raça tranqüila mas de pouca sincha
E de vereda quando o lombo incha
Saiam de perto que a xucresa é tanta
Cremo em percanta que seja percanta
partemos maula pra outra invernada

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E a nossa bebida mais sofisticada é canha gelada num samba com fanta
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Nos semo loco mas não semo bobo
Semo parceiro de quem é parceiro
Nas horas brabas e no intreveiro
Nunca deixamo um amigo solito
Pode ser feio pode ser bonito
Mas é nosso jeito de levar a vida
Por ser de campo e por gostar da lida
É que volta e meia nois prendemo o grito

Semo bem loco, loco de bueno, mas temo veneno na
fôia da faca. Quando o sangue ferve, viremo a cabeça! Por Deus paisano, ninguém ataca!

Semo... Semo beeem loco, loco de bueno,
mas temo veneno na fôia da faca.
Quando o sangue ferve, viremo a cabeça!
Por Deus paisano, ninguém ataca!

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